domingo, 31 de janeiro de 2010

Desabafos de um contribuinte

O texto que se segue não é da minha autoria mas, como o subscrevo na íntegra, decidi colocá-lo aqui! VALE A PENA PENSAR NISTO!!!!!!!!

Gostava de ter nascido ETNO-MINORITÁRIO

Para além da demagogia clássica que os nossos queridos políticos nos têm habituado ultimamente acerca do emprego e afins, a verdade é que toda esta crise não afecta todos os portugueses. Existe uma outra realidade que passa ao lado da grande maioria dos portugueses. Não quer dizer que eles não se interessem desta “outra” realidade, mas penso que lhes é somente negada ou por e simplesmente não querem saber e por isso a razão desta minha exposição.

Existem alguns desgraçadinhos etno-minoritários que ainda tomam o pequeno-almoço todos os dias no café do bairro, alinham em grandes almoçaradas familiares num restaurante perto de casa ou da zona onde recebem o ordenado, compram bons electrodomésticos a pronto e dinheiro vivo, andam bem montados e que sentem calafrios na espinha quando ouvem alguém mencionar a palavra “trabalhar” dentro das legalidades que a nossa sociedade exige.
Como cidadão revoltado com esta realidade, tornei como hábito regular visitar com alguma frequência Estações de Correio, lojinhas da Segurança Social e sessões de cinema nas ditas Casas de Justiça por aí fora e dessas visitas começou a desenvolver-se uma relação de desabafo que nos dias de hoje facilmente é alimentada. ( a minha actual aposentação já me permite estas passeatas)
Curiosamente observei um padrão em todos estes estabelecimentos comerciais.
De facto existem grupos etno-minoritários que frequentam com grande regularidade estas instituições com interesses comerciais comuns:
- Na Segurança Social pede-se;
- Nos Correios, recebe-se;
- E nos Tribunais passeia-se (tempo é coisa que não falta).
No fundo temos todos os ingredientes necessários para uma dita “boa vida”, e os requisitos necessários são absolutamente exequíveis!
Ora vejamos:
- Saber escrever não é necessário, basta saber assinar o cheque do rendimento com o dedinho, movimento este de fácil execução. (felizmente hoje em dia já se vê progressos nesta área. As lágrimas teimam em sair quando observo muitos jovens etno-minoritários a assinarem o seu nome copiando a assinatura do cartão de identificação. Copiam com esforço mas copiam. Não há nada mais belo);
- Não demonstrar sinais de inteligência pois estes poderão originar propostas de emprego, canalizar sim todos os recursos para desenvolver técnicas de esperteza apurada (habitualmente ouço-os a dizer “ nã sei” ou “faça-me esse favorzinho”, “mal sei leri”;
- Seguir à risca as suas tradições pois estas conferem ao indivíduo algumas vantagens – casamentos etno-minoritários raramente são aceites pela Constituição Portuguesa o que dá sempre jeito na Segurança Social para a atribuição de “Mãe solteira” ou “Pai solteiro” no processo de subsídio de reinserção social;
- Elevada actividade sexual sem recorrer a métodos contraceptivos com a finalidade de se obter logo desde muito cedo um bom ambiente familiar cheio de juventude. Visto que a Constituição Portuguesa não vigora nestes ditos grupos etno-minoritários é óbvio que se pode praticar casamentos entre menores com a conivência do Estado para assim desta forma começar-se bem cedo a engrenar a máquina maternal. (não é justo, uns podem ir aos treinos logo nasçam uns pelitos, o resto da malta tem de esperar até à idade de apará-los.);
Que inveja…tive logo que nascer em Portugal….mas espera! Parece que esta malta também é portuguesa, se nascem por cá a Lei também lhes devia ser aplicada, declarar rendimentos, trabalhar com os normais descontos, inscreverem-se num centro de emprego e esperar por uma oportunidade de emprego, …. Hum…cheira-me a incómodo político.
Daquilo que tenho observado e parece-me que seria importante reter, de modo geral o subsídio médio de um casal etno-minoritário jovem com 3 filhos (desde que estes estejam matriculados naquela instituição que deram o nome de escola) ronda os 1000 euros. Claro que eles são marido e mulher partilham despesas, mas como a Segurança Social não prevê casamentos baseados em tradições, eles são assim pais solteiros o que como toda a gente sabe sempre dá mais algum ao fim do mês. Um subsidio para o pai solteiro outro para a mãe solteira e ainda para os descendentes.
E o esquema é de fácil compreensão.
Portanto a Segurança Social atribui uma verba por cada filho mais um subsidio de reinserção social (que deveria ser temporário como o nome assim o indica – reinserção social = voltar a inserir na sociedade, mas parece que o Estado vive bem para manter um subsídio temporário em modo definitivo).
O subsídio atribuído às crianças tem um limite, ou seja quando chegam a maiores de idade acaba-se. O engraçado é que como os filhos são pais ainda em menores de idade, a máquina lá em casa continua sempre engrenada!
Mas estas benesses do Estado exigem destas famílias um esforço ímpar. Para além dos filhos terem de estar matriculados (sem a obrigatoriedade de passar de ano, pois de outra forma coitado do professor que chumbasse o jovem) os próprios pais têm de aprender a viver em comunidade fazendo me lembrar uma reportagem que passou há pouco tempo na televisão que falava do programa “Parque Nómada” promovido pela Câmara Municipal de Coimbra. http://reapnimprensa.blogspot.com/2009/02/parque-nomada-prepara-integracao.html
Portanto estas famílias vão para um campus aprender “coisas”. Enquanto aprendem, estas famílias “nómadas” ficam sujeitas a uma pontuação mensal e recebem pontos de acordo com os seus feitos pessoais! Já sabes limpar o chão com uma esfregona toma lá 10 pontos! Já sabes cozinhar num fogão toma lá mais 10! Aprendeste a fazer crochet mais uns tantos pontos, tomas banho com regularidade mais 5 pontos! No final deste concurso a câmara presenteia a família vencedora com um T5 no centro de Coimbra! O prémio é bom mas isto de ter de fazer todos os dias o que a maioria dos portugueses fazem não é nada fácil!
E tanta gente orgulhosa de tal feito que já começaram a importar o conceito para outros concelhos!
Eu por exemplo estou farto de trabalhar para a pontuação máxima e nunca recebi nada!
Enfim…adiante.
Um espaço de convívio onde vemos e revemos muitas famílias etno-minoritárias são os tribunais. Eu até propunha exactamente isso, uma placa a dizer “zona comercial” como vemos nas zonas realmente comerciais. E isto porquê?
Lugar de lazer e distracção, os tribunais são pontos de encontro de famílias dispersadas por esse país, que para além de aproveitarem o local para pôr a conversa em dia, ainda revêm familiares há muito retidos incompreensivelmente pela justiça portuguesa.
Mas sempre me fez alguma confusão…
Dezenas de pessoas à porta de um tribunal num dia útil de trabalho recorrendo a advogados não-oficiosos? Realmente estes subsídios caíram do céu, até chegam para pagar a advogados e ainda dá para faltar ao não-trabalho!
Bem mas como estamos num local público temos a possibilidade de passear e observar os transeuntes. E é o que faço regularmente.
Lembro-me num dia desses de ouvir uns cochichos entre algumas pessoas que estavam dentro da sala a comentar as perguntas do magistrado ao arguido relativamente à proveniência de dinheiro para comprar armas e afins e ele afirmou que foi com o subsídio de reinserção social!
Ah valente!
Isto sim é sinceridade! Vá sem medos, pois deixa estar que eles não tiram o subsídio de reinserção social à tua família! Lembras-te que a tua mulher é considerada mãe solteira aos olhos da Lei e que não tem nada a ver com essa embrulhada onde tu te enfiaste? Agora é menos uma boca a alimentar e o subsídio continua a pingar! Boa rapaz!
Esta ajudazinha do Estado não chega para alimentar esta gente toda e por isso eles trabalham nas feiras a vender artigos de proveniência duvidosa. No outro dia ouvi na Segurança Social duas senhoras etno-minoritárias a queixarem-se que as vendas estão más e que no mês passado só tinha rendido 300 contos (livre de impostos)…coitadas...realmente a crise chega a todo o lado.
Eu já estou velho e já não me chateio com isto, mas apenas vejo que a sociedade não evolui para um nível justo e equitativo e isso entristece-me.
Os jovens de hoje vão ser os adultos de amanhã e é fácil fazer um pequeno raciocínio:
Um jovem que trabalhe e faça os seus descontos obrigatórios provavelmente chega aos 35 anos casado e com um filho pois as suas condições financeiras não o permitem para mais, um jovem etno-minoritário aos 17 anos já está casado por imposições étnicas, aos vinte é pai e aos 30 já deve ter uns 3 filhos. Como ele não trabalha e não sabe fazer nada ou não quer, recebe o subsidio do Estado mais as benesses que os filhos têm direito (não pagam livros da escola entre outras coisas). Esses 3 filhos vão crescer e aos 17 anos irão ter cada um mais uma carrada de filhos enquanto o desgraçadinho do contribuinte terá talvez um neto, vá dois.
Portanto para não nos perdermos enquanto o casal contribuinte terá 2 netos o casal não contribuinte terá talvez uns 9, mas os 2 netos do primeiro casal irão trabalhar descontando cada vez mais para sustentar o subsídio que será atribuído aos outros 9 que irão espalhar a semente de forma exponencial…hum…não vejo grande futuro neste esquema social. O Sr. que inventou este sistema social pelos vistos não fez bem as contas. Claro que a culpa não é dos etno-minoritários ( e não são todos os que mantêm esta filosofia de vida) mas sim de quem lhes dá estes direitos a troco de nada! Limitar subsídios a apenas 2 filhos, talvez fizesse os pais concentrarem a educação nesses 2 e preparava-os para se inserirem na sociedade com a necessidade de aproveitamento escolar e não fazerem filhos apenas porque contribuem com algum ao fim do mês. E sem desculpas étnicas, pois neste país existem regras que grande parte tem de cumprir! (se me dessem o peixinho e não a cana para aprender a pescá-lo, talvez fizesse o mesmo, ou não)
Pondo politiquices à parte, se não se fizer alguma coisa acerca destes abusos o futuro do país estará condenado…talvez com um bocado de sorte eu não esteja cá para assistir ao declínio total da sociedade….

Mais palavras para quê...

Küsse (beijos em Alemão)

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